Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores (brônquios) caracterizada por hiperresponsividade e por limitação variável ao fluxo de ar, reversível espontaneamente ou com tratamento.
Manifesta-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância (chiado), dispnéia (falta de ar), aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar.
Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
Os fatores desencadeantes são os alérgenos do ar, tais como: ácaros, epitélios de animais domésticos, fungos, restos de insetos e pólens. Outros fatores, ainda que não alergênicos, podem contribuir para agravar o quadro respiratório, dentre eles, os mais importantes são: cigarro, produtos químicos, poluição ambiental, fatores emocionais, alterações climáticas e infecções.
Respiração ofegante, tosse, deficiência respiratória que piora com exercícios, dor no peito e aperto no tórax.
História clínica detalhada, espirometria, medidas seriadas do pico de fluxo expiratório (PFE).
O tratamento é feito por meio de medicamentos de uso contínuo para reduzir a inflamação dos brônquios fazendo com que os pulmões não reajam aos agentes irritantes como poeira e ácaros. Entre eles estão os corticoesteróides inalatórios, inibidores de leucotrienos, beta-agonistas de curta e longa duração, entre outros. A imunoterapia alérgeno específica é o único tratamento que muda o curso natural da doença.